29.10.07

Encomenda da Ju

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abra-o na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.

A minha frase é:

- É que... Bom, recebi um telefonema e a produção da peça, que eu ia fazer o cenário, achou que meu preço é muito alto. E, você sabe, não posso ficar fazendo concessões, porque depois todos vão pechinchar o meu salário. Sendo assim, poderia ficar mais um pouco. Você se importa?

Do livro "Vergonha dos Pés" da Fernanda Young...
Na verdade o livro mais próximo era o dicionário, então resolvi utilizar o último que li.
E eu repasso a encomenda para qualquer linkado aqui do lado que queira continuar a brincadeira.
Ah! Em tempo, no caso do dicionário, o quinto verbete da página 161 seria "cobiçar".

24.10.07

Enfim... processada!

Para quem não vinha entendendo lhufas dessa história de posts-processo, é o seguinte: eles vinham me servindo como desenvolvimento conceitual de uma instalação que - humilde e pretenciosamente - eu e minha amiga Iaiá colocaremos em exposição semana que vêm em um espaço cultural daqui. Posso não terminar minhas telas, mas dessa vez acho que a instalação sai! O título: Do que fica, um pouco.

P.S.: A imagem era para ser um adorável postal para os visitantes da exposição... Alguém patrocina?!

Processo III (por Iaiá)

O pão, a lata, o carro, a cadeira vitoriana, o bule, o passe de ônibus, o chinelo azul, o pé, o porcelanato manchado, a coleção de penas, o pato... Os segundos enverdecem-nos pó.
São segundos os minutos, as horas, os anos, e mesmo quem ainda era afeto, já nasceu, já andou, já comeu, já trabalhou, já amou, deixou de amar, amou de novo, já viajou, já voltou, tudo ontem mesmo - antes deste segundo que acabou de brotar e agora já é outro, que já não é mais...
O pó se espalha como o que nunca existiu. E o que as mãos conseguem segurar?
O eterno é belo e fluido, substâncias, sutilezas, fortalezas finas de etéreas melodias. O eterno não se pode tocar.

18.10.07

Processo II

Passeio de mãos pensas entre o que apodrecerá e o que é divino. Minhas divindades têm por característica permanecerem, imunes ao tempo - ainda que não se possa tocar com os dedos dessas mãos, que pendem. Um bem-querer permanece, um acorde permanece, a poesia permanece, uma imagem permanece... divina simplicidade!
Ter algo entre os dedos hoje é não ter noutro dia... Eterno é antes e depois: agora já passou, a luz que entra pelos olhos e precisa ser 'entendida' pelas retinas, traduzida em pensamento, já aconteceu há algumas frações de segundo. É o mesmo silêncio das estrelas.

13.10.07

Breathe me

"You can't take a picture of this, it's already gone."

9.10.07

Processo I

Como sempre agridoce, entre a aridez de um quarto onde uma esperança - o inseto verde de Clarice - ainda teima continuar agarrada às paredes e outra paisagem, que se torna alagada com a mesma velocidade dos momentos bons - nem todos vividos.
São notícias, constatações ao avesso, poemas, canções... é o tempo capaz de tornar alguma cidade submersa, é o mesmo tempo capaz de dissolver o que é concreto. Ainda assim é normalmente tão pouco. Como sempre, agridoce.

4.10.07

Vento de quinta-feira


(...)
E que mais, vida eterna me planejas?
O que se desatou num só momento
não cabe no infinito, e é fuga e vento.

Drummond

29.9.07

Roteirizando

Se me fosse possível narraria minha vida para eu mesmo ouvir, uma coisa assim meio seriado americano, onde o protagonista discorre sobre os acontecimentos e alguma lição que se tira deles ao final de cada episódio. Por exemplo, Felicity o fazia num gravador para uma tal "dear Sally", em Desperate Housewives uma voz do além (literalmente uma personagem morta) o faz, já em Grey's Anatomy a Drª. Meredith nos introduz a um curso básico de filosofia cotidiana, Carrie escrevia sua coluna semanal sobre o sexo e a cidade e ganhava dinheiro com isso e por aí vai...
Mas o caso é que aqui não funciona bem assim, longe disso. Quem me dera conseguir ver os acontecimentos, todas as cabeçadas, todos os acertos e ponderar sobre eles tão lucidamente quanto numa série dessas. Aqui a coisa é mais parecida com o esquema dos ratos de laboratório, levando choques e choques até aprender qual o botão certo de se apertar pra conseguir algum alimento - alimento, amor, dinheiro, carinho, satisfação... preencha sua própria lacuna. Comédia dramática a minha e ainda sem um narrador que me elucide. Tá aí! Eu protagonista não posso esperar assistir tudo e dar-me ao luxo de apenas tomar nota e resenhar. Nem dá tempo e quando se vê o capítulo já é outro, o enredo mudou, a temporada passou, insisti no mesmo botão, levei outro choque, fui, não vi, voltei, sabendo que um dia, de novo, eu irei. Enfim, co-roteirizando. Bom, e todo mundo que acompanha um seriado desses sabe que mesmo o narrador-protagonista vive em apuros, daí a graça da coisa toda.
E se eu fosse terminar a narração dessa situação - e aqui eu posso - usaria otimista do chavão: eu sou novo, ainda aprendo.

25.9.07

Tah-dah!


"Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamas!"
Ernesto 'Che' Guevara

19.9.07

Recomendadíssimo

Talvez já lhe seja conhecida, mas não custa a recomendação. Ideafixa é uma art e-magazine produzida por brasileiros, porém contando com trabalhos de gente de diversos lugares do mundo e realizados em técnicas igualmente diversas. Em edições bimestrais e temáticas, a revista faz uma selação dos trabalhos que são enviados.
As fotos aqui em cima são de trabalhos de Bouger and Regner, João Ruas e Jorge Bispo.

A minha edição preferida até então é a #5, com o tema Woman/Mulher. Qual a sua?!
 
eXTReMe Tracker