22.1.08

Sede


"The urgency of water only knows how to take"

"(...)Tomei um Calvados, entrei numa galeria para ver os desenhos de Egon Schiele enquanto a frase de Camille assentava aos poucos na cabeça. Que algo sempre nos falta — o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta.
(...)Guarde sem dor, embora doa, e em segredo."


Caio Fernando Abreu

7.1.08

Baking a cake

"Here, there must be something here
There must be something here
Here"

... E é bom saber/lembrar.




If you see him, say "hi".

1.1.08

2008

Que seja leve!

15.12.07

Pálidos desenhos em cola bastão

Ela fazia de sua vida um experiência de laboratório... uma sempre calculada receita. Ingredientes somados e subtraídos em momentos exatos. Uma exata alternância dos sabores dependendo de quem a provaria. Isso, para os homens que viessem a prová-la por algum tempo, deveria ser interessante. Homens gostam um tanto mais do que não entendem direito, do que lhes pareça oferecer algum mistério, ficando um tempo presos como os insetos em volta da luz. No caso dela o mistério acaba e, também nesse caso, não só seus amores, mas as pessoas em volta também terminam - vejam só - entediadas em meio ao mistério.
Sim, o importante é ter o que falar, de preferência indo contra a provável maioria. Cheia de opiniões. É preciso ter opiniões. "Acho isso 'disgusting', adoro aquilo... O que?! Telas?! Ah, não... não pinte telas, não vale a pena pintar telas..." Na verdade nunca achei as telas dela realmente interessantes, cola bastão contornando desenhos pseudo-fofos. Mas, apesar disso, ela tinha meios para se construir. Tinha uma bela voz, tocava bem, podia ler, ver, ouvir, pintar telas com cola bastão e também podia-se dizer bonita, apesar do jeito feio de andar. Munida assim desenhava-se para os outros. Quando pensava ter encontrado pessoas de seu interesse revelava-se doce e afável, oferecendo suas opiniões; do contrário as jogava para os pobres comuns, em mais um movimento calculado.
Com o tempo ela passou a acreditar que acreditava nas suas opiniões forçadas e a forjar outras tantas, e quase cria no que queria que os outros pensassem dela. E sempre existiram os que acreditaram também, os que se inebriassem... pelo menos por algum tempo, pelo menos por enquanto.

9.12.07

Offset, trim, strech...

No dia da semana em que eu poderia dormir até a hora que eu quisesse sonhei com a tela do AutoCAD...

4.12.07

8 to 21

A vida no escritório está acabando com a minha outrora tão assídua vidinha online... Tá, eu não ligaria nada pra isso na verdade... se sobrasse tempo pra outras amenidades da vida real!

*Só micro-posts...

29.11.07

Em forma (or not)

Deve ser grave quando, inspirado por um desses programas do GNT sobre "como levar uma vida mais saudável", você descobre que seu sedentarismo não permite que você faça um única flexão, não?! Nem 'uminha', gente...

21.11.07

Saldo

A instalação que deu certo depois de um trabalho do caramba (depois coloco algumas fotos), seguida de uma viagem deveras agradável no feriado. Gente de longe, gente de perto, cores, cinzas, saudades 'matadas', saudades reforçadas e algum rombo no orçamento... De volta, emendo trabalhos com prazos apertados e clientes indecisos - e convenhamos, indecisão não orna muito com pouco prazo.
E tudo que eu quero é outra instalação, outra viagem e outros trabalhos que me apeteçam porque, enquanto não sei o que será de mim num futuro próximo, e nem tenho grandes planos, eu quero mesmo é me ocupar...

7.11.07

A cartomante ou "fazendo a Macabéa"

Último final de semana me consultei com as cartas do tarô (ou tarot?)... Não paguei por isso, a coisa toda foi mais descompromissada com a mãe de uma amiga lendo as cartas. E não é que fez sentido?
Antes de começar você escolhe uma leitura mais geral ou então uma sobre um assunto específico e a disposição do jogo muda conforme a sua opção. Escolhi uma geral. Sem as previsões mirabolantes que a gente logo imagina que virão, aquilo acabou por fim a me dar alguns bons toques sobre coisas que eu mesmo poderia concluir caso tivesse a cabeça menos embaralhada que aquele bolo de cartas. E claro, depois a gente enxerga sinais da coerência do que as cartas disseram em vários acontecimentos posteriores (isso porque só se passaram cinco dias até aqui... ).
Enfim, só sei que resolvi seguir os conselhos das cartas, não por misticismo, mas por parecer realmente o mais sensato a se fazer para que eu, um dia, consiga a minha "hora da estrela" - obviamente menos trágica que a de Macabéa. E okay, eu não ligaria de fazer uma consultinha mensal...

29.10.07

Encomenda da Ju

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abra-o na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.

A minha frase é:

- É que... Bom, recebi um telefonema e a produção da peça, que eu ia fazer o cenário, achou que meu preço é muito alto. E, você sabe, não posso ficar fazendo concessões, porque depois todos vão pechinchar o meu salário. Sendo assim, poderia ficar mais um pouco. Você se importa?

Do livro "Vergonha dos Pés" da Fernanda Young...
Na verdade o livro mais próximo era o dicionário, então resolvi utilizar o último que li.
E eu repasso a encomenda para qualquer linkado aqui do lado que queira continuar a brincadeira.
Ah! Em tempo, no caso do dicionário, o quinto verbete da página 161 seria "cobiçar".
 
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